sexta-feira, maio 28, 2004

O caso hoje não é meu. É da Micas. Vejam só: uma vez apanhou uma queimadura solar e usou a habitual loção hidratante. Hoje, a longa distância desses dias, quando usa aquela loção (que continua de facto a usar), sente um enorme mal estar. Parece uma história banal, mas não é. Nem se trata de uma simples história sobre uma loção hidratante.
Tudo isto porque hoje não cheirava a casa-de-banho, mas a after-sun. Que não se pense, a propósito, que cheirar a casa-de-banho é cheirar mal. Imagine-se aquele cheiro de lavado e perfumado com uma mescla de fragrâncias, desde sabonete a shampoo anti-queda, passando por cremes vários daqueles que esticam a pele e unguentos que escondem as rugas, até a uma banal pasta de dentes com sabor a menta. Todos com o seu odor próprio, agradável, e que quando se envolvem e enredam, naquele espaço confinado, se resumem a um aroma suave associado, automaticamente, a uma imagem de enevoado pós-banho.