Código Da Vinci - o embuste de Dan Brown
Quando li a estória, no Verão de há dois anos, achei fantástica e não parei enquanto não devorei as quinhentas e tal páginas. E continuo a achar tratar-se de uma estória excelente. O autor é que nem por isso: enganou deliberada e conscientemente os leitores. Basicamente, para quem não sabe, o Priorado de Sião, base de toda a estória é um logro, um embuste criado nos anos 50. É o que descrevemos a seguir, com factos reais.
Na verdade, no início do livro, antes de se entrar na narrativa, logo a seguir aos agradecimentos, há uma página que tem por título: FACTO. E, por baixo, descreve-se como facto alegadamente histórico a existência de uma sociedade secreta denominada por Priorado de Sião e que foi fundada em 1099. Fala-se ainda dos "Dossiers Secrets", um conjunto de pergaminhos antigos que identificam membros do Priorado com Da Vinci, Newton, Victor Hugo, Débussy, entre outras figuras da história. E isto lado a lado com a Opus Dei. Depois diz-se que descrições de obras de arte, edifícios, monumentos e rituais secretos, são descrições exactas no livro.
Pretende-se, pois, misturar ficção com realidade, estória com História. Mas a verdade é que esta pretensão logo ao abrir do livro não é mais que um embuste para entusiasmar o leitor.É certo que alguns locais e monumentos são exactos, bem como a Opus Dei como organização real. Agora o Priorado de Sião, base de toda a estória, não é mais do que estória, da maneira em que é descrita.
Dan Brown engana, mas engana deliberadamente, com o "nobre" objectivo de enriquecer mais um bocadinho!
A verdade é que o Priorado do Sião existiu (e ainda existe?), mas apenas desde 1956, e o seu rosto foi um francês falecido em 2000 com o nome de Pierre Plantard. Isto sim é histórico.
O P.S. não foi fundado em 1099 por descendentes de Jesus e Maria, e não agia através de uma antiga dinastia real francesa, a dos merovíngios. Também não criou a Ordem dos Templários como seu braço militar nem teve qualquer influência nos principais acontecimentos da história ocidental. Também é falso que existisse para manter a salvo o santo graal. Tudo isto é treta! E a verdade é que Dan Brow bem sabendo isso usou-o como se de verdade tratasse para promover o seu livro.
Isto que estou a dizer, sobre o embuste do Priorado de Sião, é sabido e público há mais de 10 anos. Tudo se passou mais ou menos assim:
Jean-Luc Chaumeil, jornalista francês, investigou os "Dossiers" e o P.S. durante anos a fio, e cocluiu que os documentos conduziam sempre a um trio de personagens: Gérad de Sède, Philippe de Cherissey e Pierre Plantard.
Começaram por criar uns pergaminhos sobre a lenda de Rennes-les-Chateau [em criação]
Na verdade, no início do livro, antes de se entrar na narrativa, logo a seguir aos agradecimentos, há uma página que tem por título: FACTO. E, por baixo, descreve-se como facto alegadamente histórico a existência de uma sociedade secreta denominada por Priorado de Sião e que foi fundada em 1099. Fala-se ainda dos "Dossiers Secrets", um conjunto de pergaminhos antigos que identificam membros do Priorado com Da Vinci, Newton, Victor Hugo, Débussy, entre outras figuras da história. E isto lado a lado com a Opus Dei. Depois diz-se que descrições de obras de arte, edifícios, monumentos e rituais secretos, são descrições exactas no livro.
Pretende-se, pois, misturar ficção com realidade, estória com História. Mas a verdade é que esta pretensão logo ao abrir do livro não é mais que um embuste para entusiasmar o leitor.É certo que alguns locais e monumentos são exactos, bem como a Opus Dei como organização real. Agora o Priorado de Sião, base de toda a estória, não é mais do que estória, da maneira em que é descrita.
Dan Brown engana, mas engana deliberadamente, com o "nobre" objectivo de enriquecer mais um bocadinho!
A verdade é que o Priorado do Sião existiu (e ainda existe?), mas apenas desde 1956, e o seu rosto foi um francês falecido em 2000 com o nome de Pierre Plantard. Isto sim é histórico.
O P.S. não foi fundado em 1099 por descendentes de Jesus e Maria, e não agia através de uma antiga dinastia real francesa, a dos merovíngios. Também não criou a Ordem dos Templários como seu braço militar nem teve qualquer influência nos principais acontecimentos da história ocidental. Também é falso que existisse para manter a salvo o santo graal. Tudo isto é treta! E a verdade é que Dan Brow bem sabendo isso usou-o como se de verdade tratasse para promover o seu livro.
Isto que estou a dizer, sobre o embuste do Priorado de Sião, é sabido e público há mais de 10 anos. Tudo se passou mais ou menos assim:
Jean-Luc Chaumeil, jornalista francês, investigou os "Dossiers" e o P.S. durante anos a fio, e cocluiu que os documentos conduziam sempre a um trio de personagens: Gérad de Sède, Philippe de Cherissey e Pierre Plantard.
Começaram por criar uns pergaminhos sobre a lenda de Rennes-les-Chateau [em criação]