As melhores ratazanas de Edgar

Hoje vi um rato. Já não via um rato há muito tempo. Esguio, de pêlo luzidio e cauda preta, comprida. Lembrei-me de imediato das ratazanas do Edgar.

(..)Durante muitas horas, a área circundante da estrutura de madeira em que eu estava deitado [amarrado e imobilizado] estivera literalmente enxameada de ratazanas. Eram ferozes, atrevidas e vorazes (...)

(..)Assediavam-me — atropelavam-se sobre mim em montes cada vez maiores. Enroscavam-se-me no pescoço; os seus lábios frios procuravam os meus.(...)

Edgar Allan Poe, "o Poço e o Pêndulo".