segunda-feira, maio 31, 2004

Quem é de silicone?

Questionam-se os curiosos: de quem é o peito de silicone? Da aniversariante? Respondo peremptoriamente que não. É de uma amiga da aniversariante, R., que lembrou a história do espadarte ao enaltecer o seu peito de silicone (foi a própria que o disse, sem que ninguém lhe perguntasse). E depois, claro, tem tudo a ver: peito-silicone, silicone-espadarte. Estaria R. a falar verdade, estaria a gracejar simplesmente? O que é certo é que R. fez, e continua a fazer, correr rios de tinta a propósito desta matéria. Veja-se, por exemplo, este artigo.

domingo, maio 30, 2004

Vantagens de silicone.

Já leu o post anterior. Claro, só assim este tem sentido. Dizia eu que havia vantagem no implante de silicone. É que o bico do espadarte, destinado, por grande azar, aos pulmões da senhora, embateu no implante e desviou a trajectória. Perfurou apenas a zona do ombro e permitiu que a sortuda escapasse da morte. Moral desta verídica história: uma mulher de silicone tem pelo menos duas vidas. Parabéns Jardins, aprendemos sempre algo com as tuas festas.

Silicone, protector da vida. 

Olga Jardins faz anos ou a história do espadarte

Olga Jardins fez anos. Houve uma grande festa. E, claro, o espadarte ajudou. É mais uma história que M me contou. Também verídica por sinal. É assim: havia um casal que pescou um espadarte. A esposa, perante tamanho sucesso, sacou da máquina fotográfica e preparou-se para o registo, enquanto o marido içava o peixe preso no anzol. Mas eis que o espadarte saltou e directo para a senhora perfurou-lhe, com o bico ou boca prolongada, o ombro, saido-lhe nas costas. Terá morrido? Aqui está a grande questão da vantagem do silicone.

Olga Jardins faz anos 

sexta-feira, maio 28, 2004

Arranjei um problema com estas experiências que estou a fazer. Bicho-Cobra Amarela voltou a ligar. Desta vez espumava de raiva e a sua língua esguia assobiava quase continuamente. A fotografia não autorizada. Violação do direito à imagem, disse. Fiquei mais descansado, pensei que me acusasse por grave atentado a direitos de personalidade. Era só a imagem. Depois rematou: ao menos uma fotografia em que eu ficasse bem. Ora aí está! E já agora uma ligação para onde possa ser encontrada a vizinha da Cardona.
Reptilândia

Bicho-Cobra em acção Posted by Hello
Telefonou-me a Bicho-Cobra Amarela. Já era sem tempo. Que telefona sempre e eu nunca atendo. Que o seu número é anónimo e que por isso eu não atendo. Até tem explicação para o facto de eu não atender! Por coincidência, nestes últimos dias, até tenho atendido números anónimos. Estou a ser mauzinho. Não é assim tão má. Só quando muda a pele.Várias vezes. Como todas as cobras.

Agora é natural que fique má mais vezes. Na verdade, anda lá no meio dos lagartos, de reptéis vários e bichos de ordens diversas que nem comungam da mesma cor. Ela gosta assim. Espero que eles a mordam. Seria bom: é que ao morderem seriam fulminados instantaneamente. E se a Cardona fosse a primeira teríamos remodelação. Se mordessem muitos, teríamos remodelação na mesma. Mordam, mordam, faça-se Justiça à dentada!
O caso hoje não é meu. É da Micas. Vejam só: uma vez apanhou uma queimadura solar e usou a habitual loção hidratante. Hoje, a longa distância desses dias, quando usa aquela loção (que continua de facto a usar), sente um enorme mal estar. Parece uma história banal, mas não é. Nem se trata de uma simples história sobre uma loção hidratante.
Tudo isto porque hoje não cheirava a casa-de-banho, mas a after-sun. Que não se pense, a propósito, que cheirar a casa-de-banho é cheirar mal. Imagine-se aquele cheiro de lavado e perfumado com uma mescla de fragrâncias, desde sabonete a shampoo anti-queda, passando por cremes vários daqueles que esticam a pele e unguentos que escondem as rugas, até a uma banal pasta de dentes com sabor a menta. Todos com o seu odor próprio, agradável, e que quando se envolvem e enredam, naquele espaço confinado, se resumem a um aroma suave associado, automaticamente, a uma imagem de enevoado pós-banho.

quinta-feira, maio 27, 2004

Voltei. Depois de conseguir escrever com acentos (antes dava erro, espero que agora a coisa flua).

E já que voltei conto um acaso.
Descobri que a soldariedade pode não existir onde parece que existe. E que a ingratidão anda de mãos dadas com o egoísmo. E que o egoísmo disfarça-se de aparente ignorância vestida de medo.

Estamos sempre a aprender que não podemos acreditar tanto. Não somos perfeitos e os outros são tudo menos espelhos de nós.

E os aparentemente melhores entre os outros, são às vezes piores que os aparentemente piores. É que estes, na verdade, são melhores.

Mas quem seremos nós para dizermos o que dizemos. Seremos mesmo nós os bons? Seremos mslhores, pelo menos